SEU PAI JÁ DISSE QUE ISSO NÃO É BRINQUEDO Duração: 15min - Cor Ano: 2003 Direção: Kiko Mollica Sinopse: Conheça a história de Vamberto e sua namorada Jéssica através das inúmeras câmeras que estão espalhadas pela cidade de São Paulo. Veja o que a polícia viu e o que ela não viu, mas poderia ter visto. Descubra porque privacidade hoje em dia é uma questão de sorte. Programação J      Voltar Premiado no concurso de roteiro “Petrobrás Cinema”, na 14ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (filme eleito um dos dez favoritos do público e menção honrosa da Associação Brasileira dos Documentaristas – ABD), no Cine PE 2004 - Festival do Audiovisual de Recife (melhor curta-metragem em 35 mm segundo a crítica e melhor montagem segundo o júri oficial), no 1º Festival de Belém do Cinema Brasileiro (melhor curta-metragem, melhor montagem e melhor som segundo o júri oficial) e no 8º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba (melhor Dcine e prêmio da crítica), o filme “Seu pai já disse que isso não é brinquedo” marca a estréia do diretor Kiko Mollica no cinema. A partir de uma história de amor, o curta-metragem aborda um tema caro aos dias de hoje: a invasão de privacidade. Nem é preciso ser um exímio observador para perceber que nossos passos são cada vez mais vigiados. Afinal, cresce o número de câmeras de vigilância espalhadas pela cidade, sem contar que computadores e telefones celulares invadem a cada dia as fronteiras da vida privada. Some-se a isso a queda de preço e a conseqüente popularização das filmadoras, além do interesse das pessoas pela vida alheia comprovado pela alta audiência dos “reality shows” na programação de TV. O filme busca retratar essa realidade com humor e sutileza, reproduzindo cenas captadas por algumas das inúmeras câmeras de vídeo que atualmente vigiam qualquer pessoa numa grande cidade. Para imprimir maior veracidade à trama, Mollica procurou fugir dos rostos conhecidos. A escolha do casal de protagonistas foi feita através de testes com candidatos escolhidos pela produtora de elenco Patrícia Faria. Os selecionados numa segunda rodada de testes foram preparados pelo ator Leonardo Braga durante uma semana de ensaio que antecedeu o início das filmagens. O baixo orçamento e a busca pelo realismo fizeram com que todo o filme fosse realizado em locações. Ao longo de quatro dias foram percorridos aproximadamente cinqüenta lugares da capital paulista. Para se aproximar de uma linguagem documental e reproduzir os enquadramentos normalmente realizados por técnicos de segurança, cinegrafistas amadores e usuários da Internet, a produção optou por captar as imagens com câmeras de vídeo. Seis diferentes modelos foram utilizados pelo diretor de fotografia Carlos Ebert. Essa variedade se justificou pela diferença existente entre os tipos de câmeras que se procurou reproduzir, já que os modelos amadores, de segurança, de programas de TV e “webcams” possuem respostas diferentes quanto a textura, definição e cor. Um telefone celular foi utilizado pelo diretor para orientar o protagonista nas cenas gravadas através de algumas das câmeras que monitoram o trânsito da cidade de São Paulo. Enquanto o ator circulava por algumas ruas da capital sua imagem era gravada no escritório da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), localizada no centro da cidade. Toda a montagem do filme foi feita pelo editor João Landi Guimarães em uma ilha de edição digital. Foram mais de 250 horas de trabalho que também incluíram efeitos visuais. A abertura e as interferências gráficas são do designer Júlio Dui. O músico Paulo Beto (“Anvil FX”) não só criou a trilha e os efeitos sonoros, como também editou o som do filme. Alessandro Laroca é o responsável pela mixagem de som. Realizado no Laboratório Megacolor, o processo de ampliação conhecido como “transfer tape to film” permitiu que o resultado final deste trabalho chegasse às salas de cinema no formato 35mm. Diretor O mineiro Kiko Mollica, 34 anos, é repórter do Canal Brasil em São Paulo há cinco anos. Diretor de programas de TV e documentários, participou da mostra competitiva da 8ª edição do festival “É Tudo Verdade” com a videobiografia “Abílio Pereira de Almeida” (2003) e da mostra “O Estado das Coisas” da 9ª edição do mesmo festival com o documentário “Crítica em Movimento – Jean-Claude Bernardet” (2004). “Barulho na Rua 6 - Bandas Brasileiras Invadem o Texas” - 2002 (DirecTV), “Cinemateca Brasileira” - 2001 (Canal Brasil) e “Sonar” - 2000 (Multishow) foram outros trabalhos realizados nos últimos anos. Como videoartista também desenvolveu trabalhos experimentais que participaram de duas edições do Festival Videobrasil: “Vídeo-Cabeça” - 1997 e “Vovó Rita” - 1996. Em 2003, seu vídeo “Todas as Horas”, venceu a décima edição do Festival Internacional do Minuto. Elenco • Alexandre da Silva (Vamberto) • Geisi Lima (Jéssica) • Marcela Rafea (D. Iáskara) • Geraldo Gonçalves (Seu Vicente) • Wilson Antunes (Aguinaldo) • Gustavo Vassoler (Joaquim) Participações especiais • Rômulo Fróes (Balconista) • Domingas Person (Repórter 01) • Alexandra Martins (Repórter 02) Ficha Técnica Colaboração no roteiro: Ana Paula Orlandi Assistente de direção/ produção de elenco: Patrícia Faria Assistente de direção/ preparação de elenco: Leonardo Braga Direção de arte: Isabelle Bittencourt Figurinos: Paula Iglécio Maquiagem:Amanda Oliver Direção de fotografia: Carlos Ebert, ABC Som direto: Gabriela Cunha Trilha sonora e sound design: Paulo Beto Mixagem: Alessandro Laroca Montagem: João Landi Guimarães Gráficos: Júlio Dui Produção executiva: Paulo Boccato Assistentes: Camila Andrietta e Fernanda Andrade Co-produção: Glaz Cinema Roteiro, direção e produção: Kiko Mollica PARTICIPAÇÕES EM FESTIVAIS •  14º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (de 28 de agosto a 06 de setembro de 2003) •  5º Festival Internacional TIM de Curtas-Metragens de Belo Horizonte (de 25 de setembro a 04 de outubro de 2003) •  13ª Mostra Curta Cinema do Rio de Janeiro (de 27 de novembro a 07 de dezembro de 2003) •  7ª Mostra de Cinema de Tiradentes – MG (de 23 a 31 de janeiro de 2004) •  Cine PE – Festival do Audiovisual de Recife (de 29 de abril a 05 de maio de 2004) •  1º Festival de Belém do Cinema Brasileiro (de 07 a 13 de junho de 2004) •  4ª Goiânia Mostra Curtas (de 12 a 17 de outubro de 2004) •  11º Vitória Cine Vídeo (de 01 a 06 de novembro de 2004) •  8º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba (de 06 a •  11 de novembro de 2004) •  Mostra do Filme Livre 2005 (de 15 a 27 de fevereiro).